O que significa a bandeira ‘LGBT’?

Conheça as principais bandeiras da comunidade e o que as cores delas representam

As bandeiras LGBTQIAPN+ são necessárias para representar e promover a visibilidade, reconhecimento e inclusão dessa comunidade na sociedade.

“É importante ter uma sigla, uma letra, um símbolo, uma bandeira, para unificar e sistematizar as nossas demandas. São rótulos políticos”, justifica Toni Reis, diretor-presidente da LGBTQIA+ Aliança Nacional. A seguir, confira o significado das principais bandeiras LGBTQIAPN+.

Bandeira do orgulho LGBTQIAPN+  

Criada por Gilbert Baker 1978, representa a diversidade humana. O vermelho significa vida; o laranja, saúde; o amarelo; luz do sol; o verde, natureza; o azul, arte e lilás, o espírito

“Significa que, enquanto diversidade de sexualidades, somos todos diferentes, mas é necessário convivermos na sociedade de forma harmônica, com princípios de igualdade de direitos”, complementa Reis.

Bandeira do orgulho LGBTQIAPN+ progressista 

Esta nova alternativa para a bandeira foi elaborada em 2018 pelo designer estadunidense queer não-binário, Daniel Quasar. Além do arco-íris original, ela incluiu as cores das bandeiras de pessoas trans (rosa, azul e branco), intersexo (amarelo com círculo púrpura) e as cores preta e marrom que simbolizam a luta antirracista.

Bandeira do orgulho lésbico

Há diversas variações da bandeira do orgulho lésbico, mas a mais popular é denominada “sunset” (pôr-do-sol, em inglês) ou “laranja-rosa”. O laranja-escuro representa ‘não-conformidade de gênero’; o laranja convencional, ‘independência’; o branco, ‘relacionamentos únicos com a feminilidade’; o rosa, ‘serenidade e paz’; e o rosa-escuro para lésbicas femininas (femmes).

Bandeira do orgulho bissexual

Criada por Michael Page, em 1998, possui uma faixa roxa fazendo a transição entre as listras rosa e azul. “Os bissexuais se misturam suavemente tanto com as comunidades gays e lésbicas quanto com as comunidades heterossexuais”, justificou o criador.

Bandeira do orgulho trans

Criada em 1999, por Monica Helm, as faixas azul-claro e rosa-claro representam as cores respectivamente associadas pela sociedade aos bebês do gênero masculino e feminino. Já o branco remete aos intersexos, pessoas em transição de gênero, de gênero neutro ou indefinido.

Bandeira do orgulho assexual

Criada em 2010 por meio da Asexual Visibility and Education Network AVEN. A faixa negra representa a assexualidade, a cinza representa a área entre ser sexual e assexual, a faixa branca representa o desejo sexual, e a faixa roxa representa a comunidade

Bandeira do orgulho intersexo

Criada em 2013 pela Organização Internacional Intersexo (Austrália), traz o círculo representando a inteireza e a completude. “Nós ainda lutamos por autonomia corporal e integridade genital, e isso simboliza o direito de sermos quem e como nós quisermos”, explica a entidade.

Bandeira do orgulho não-binário

Criada por Marilyn Roxie, em 2010, traz a faixa lavanda representando pessoas andróginas; o branco remetendo à neutralidade de gênero, e o verde lembrando identidades que ultrapassam o sistema binário de gênero (homem e mulher).

Bandeira do orgulho pansexual

A faixa azul representa a atração por homens; a rosa, por mulheres; e a amarela, por pessoas que se identificam como sem gênero, de ambos ou terceiro gênero.

Com Manual de Comunicação LGBTI+, Aliança

Imagens: vecstock/Freepik e divulgação

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