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10 exemplos de capacitismo para evitar no cotidiano

Atitudes capacitistas aparecem de diversas formas no cotidiano

Você sabe o que é capacitismo? Capacitismo é o preconceito contra as pessoas com deficiência, que se manifesta quando se acredita que elas têm menos habilidades, capacidades limitadas ou não são iguais a quem não tem deficiência.

O capacitismo está mais presente no dia a dia do que aparece. Ele acontece, por exemplo, quando a pessoa com deficiência é vista como menos capaz de realizar tarefas comuns, como trabalhar, aprender, cuidar de si mesma ou de se relacionar afetivamente.

Ele também surge quando a pessoa com deficiência é vista como um “exemplo de superação” ao realizar tarefas corriqueiras. Ou quando a deficiência é tratada como algo negativo ou que precisa ser curado ou consertado.

Listamos 10 atitudes capacitistas comuns no cotidiano para evitar.

Exemplos de capacitismo

  • Tratar pessoas com deficiência de forma como elas se fossem crianças;
  • Fazer perguntas ao acompanhante da pessoa com deficiência, mesmo quando ela poderia responder;
  • Consolar ou demonstrar pena pela deficiência de alguém;
  • Considerar as realizações da pessoa como algo “incrível” apenas por ela ter deficiência;
  • Oferecer ajuda a alguém sem que tenham pedido. É melhor perguntar se a pessoa precisa de ajuda antes de oferecer. Caso a ajuda for aceita, é aconselhável perguntar como proceder, pois a pessoa com deficiência pode preferir métodos que conhece bem ou que considera mais adequados. E, se por acaso a ajuda for recusada, não considere isso uma ofensa;
  • Duvidar de sua capacidade de trabalhar devido à deficiência;
  • Esperar que a pessoa seja produtiva sem levar em conta suas condições e a necessidade de acessibilidade;
  • Usar a deficiência como justificativa para um tratamento especial;
  • Criar situações que intencionalmente dificultem a participação igualitária das pessoas com deficiência, como não incluir legendas em conteúdos de vídeo, descrições em imagens para cegos e ignorar barreiras físicas;
  • Evitar usar palavras que descrevam uma pessoa com deficiência como “é vítima de”, “sofre de” ou “padece de”. Essas expressões criam estereótipos que as retratam como indefesas ou dependentes de piedade e caridade.

Conheça mais sobre o assunto em cartilhas do Tribunal Superior do Trabalho e da Universidade de São Paulo (USP).

Crédito: Freepik

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Leonardo Valle
Leonardo Valle
Jornalista e mestre em comunicação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), especializado na cobertura de temas relacionados aos direitos humanos.
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